Bem-vindos ao Consult EAD!


Este blog tem o objetivo de compartilhar conhecimentos e estimular a sua reflexão sobre a EAD (Educação a Distância), modelo cada dia mais utilizado como meio de ensino.

Agradeço-lhe a visita e deixo o convite para apresentar suas sugestões, informações, experiências e críticas que julgar pertinentes ao enriquecimento do tema.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Enfim, o aprendizado em EAD só está começando!

Como diz o respeitável professor e educador Mário Cortella: " Só é um bom ensinante quem é um bom aprendente. Quem não conseguir ser um aprendente, nunca conseguirá ser um bom ensinante". 
Nesse contexto, é preciso ter "humildade pedagógica, isto é, a capacidade de saber que não sei tudo e ninguém o sabe".
Antes de conhecer a metodologia EAD, tinha um olhar muito limitado e preconceituoso sobre essa forma de aprendizagem. Essa percepção começou a mudar quando decidi fazer um curso preparatório para o exame da OAB, com aulas gravadas e transmitidas pela escola LFG (que agora também faz parte do grupo Anhanguera). Foi uma experiência rica e considerei o curso com uma qualidade de ensino excelente, tanto em conteúdo como na didática dos professores especialistas. 
Agora, após  iniciar a pós-graduação de EAD, o desafio de aprendizagem da disciplina "A Educação a Distância no Brasil e no Mundo" revolucionou os meus horizontes nesse segmento educacional. Através da atividade proposta, abriu-se um universo de recursos e oportunidades no processo de aprendizagem.
Conforme a proposta, li o material das aulas, visitei alguns blogs e também fiz o meu. Visitei vários blogs e postei comentários em alguns, dentre os quais destaco:
  • http://profedsonamorim.blogspot.com/
  • http://www.pensandosobreead.blogspot.com/
  • http://difusaototal.blogspot.com/
  • http://eaduniversoadesvendar.blogspot.com/
  • http://danieducacaoadistancia.blogspot.com
  • http://www.educacaoadistancia.blog.br/professor-ainda-ve-o-computador-como-intruso-na-sala-de-aula
A proposta de seguir os blogs foi ótima, pois participar dos blogs com tema afins recuperou e aprofundou conceitos e conteúdos trabalhados nas aulas e materiais disponíveis pelo professor.
A seguir, destaco os conteúdos mais significativos durante essa trajetória de intenso aprender:
  • As pedagogias para a EAD (behaviorismo-cognitivismo; socioconstrutivismo e conectivismo) e as suas respectivas analogias com o fordismo; pós-fordismo e neofordismo;
  • O papel do atores da EAD - houve muita discussão sobre o papel dos alunos, professores e tutores, mas não podemos nos esquecer dos outros atores (os desenvolvedores de ferramentas, designers instrucionais; coordenadores etc)
  • O prof. João Mattar aborda a extinção da SEED (Secretaria de Educação a Distância) e através do blog do prof. Hamilton (difusaototal.blogspot.com) tive contato com os Referenciais de Qualidade para Educação a Distância criado por essa Secretaria. Considero esse material muito importante para um parâmetro de qualidade da EAD. Infelizmente, ele não tem força de lei.
  • As universidades abertas e os cursos livres em EAD também enriqueceram muito o conteúdo. O professor Mattar indica o Portal Educação e foi maravilhoso conhecer um serviço tão sério e comprometido com a multiplicação do saber com qualidade.
  • O fórum de debates com a tutora também auxiliou muito. Interessante que não cheguei a postar um comentário meu com a tutora, porque não senti necessidade. As minhas dúvidas foram sanadas tão só pela consulta do fórum.
  • Também foi importantíssimo conhecer as novas linguagens EAD: plataformas de EAD; Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); TIC’s; Ambiente Transacional, entre outros.
  • Os comentários e questionamentos do prof. Edson Amorim também agregaram para a minha visão de EAD no mundo e no Brasil, além dos textos da disciplina.

Foram tantos aprendizados, mas deixo registrado aqui apenas alguns itens que muito contribuíram para esse processo de aprendizagem ainda incipiente.
Por fim, considero que a quebra de paradigmas é nosso grande desafio na questão da EAD. A capacidade do ser humano é ilimitada, mas ainda há um universo a se desvendar. É preciso romper as barreiras dos pré conceitos para construir um novo paradigma educacional. A trajetória é longa e desafiadora. Felizmente, nós já a iniciamos!

           

domingo, 28 de agosto de 2011

Um olhar para o futuro!


Esse vídeo faz uma reflexão sobre as tecnologias daqui a 15 anos...

Por ora, lembro-me das palavras do grande filósofo, doutor e educador Mario Cortella: "Só é um bom ensinante quem é um bom aprendente".

Reforço aqui também os questionamentos do vídeo: em meio a esse paradigma tecnológico, qual é o futuro das escolas?

Há quem defenda que as escolas acabarão, e nesse contexto, remeto para nossa discussão as palavras de uma entrevista sobre "O Futuro da Escola"  do sempre respeitável Paulo Freire, que já na sua época trazia idéias modernas e muito profundas sobre os modelos educacionais vigentes e futuros.
Diz Paulo Freire:
" A questão não é acabar com a escola, mas é mudá-la completamente. É radicalmente fazer que nasça dela, de um corpo que não mais corresponde a verdade tecnológica do mundo em um novo ser tão atual quanto a tecnologia hoje.
Eu luto pela esperança de colocar a escola a altura do seu tempo e pôr a escola a altura do seu tempo não é sepultá-la, soterrá-la, mas refazê-la..."
Para quem quiser assistir a entrevista na íntegra, o link está disponível na lista de gadgets.

A questão é complexa. E nós, educadores, como fica o nosso papel diante desse cenário?






EaD e a Geração Z


Globalização, tecnologia, responsabilidade social, sustentabilidade, conexão, velocidade, multifuncional, interdisciplinar, imediatismo... essas são algumas denominações que caracterizam a chamada geração Z.
São considerados indivíduos dessa geração, os nascidos no final do século XX, em meados da década de 90.

Segundo a reportagem da Edição especial da Revista Veja Jovens, de setembro de 2001 (in: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/jovens/apresentacao.html) sobre as “Características e perspectivas de uma juventude que conhece a internet desde a infância”:
“Garotas e garotos da Geração Z, em sua maioria, nunca conceberam o planeta sem computador, chats, telefone celular. Por isso, são menos deslumbrados que os da Geração Y com chips e joysticks. Sua maneira de pensar foi influenciada desde o berço pelo mundo complexo e veloz que a tecnologia engendrou. Diferentemente de seus pais, sentem-se à vontade quando ligam ao mesmo tempo a televisão, o rádio, o telefone, música e internet. Outra característica essencial dessa geração é o conceito de mundo que possui, desapegado das fronteiras geográficas. Para eles, a globalização não foi um valor adquirido no meio da vida a um custo elevado. Aprenderam a conviver com ela já na infância”.

Essa geração não conheceu inflação, Ayrton Senna, Mamonas Assassinas. Também não tiveram contato com a morte de Tancredo Neves, Diretas Já e o
Impeachment do presidente da República (Collor)...

Ao contrário do que dizem sobre essa geração, esses indivíduos são extremamente focados e disciplinados em seus objetivos.

Eles são capazes de dormir na rua para comprar o ingresso de um show musical e, no dia do show, se sujeitam a ficar muito mais horas na fila, com chuva, sol, com ou sem comida só para garantir um bom lugar e “curtir” a apresentação de seus ídolos.

A geração Z já nasceu na economia baseada em conhecimento. Assim, informações não lhes faltam, mas outros desafios surgem:

  • É possível administrar tantas informações?
  • Como equilibrar o ter e o ser nesse mundo que relaciona poder à capacidade de consumo?
  • Como conviver com o imediatismo resultante de tanta tecnologia e desenvolver a capacidade de análise com paciência e serenidade?

Em meio a esse cenário, é imprescindível repensar o processo educacional. A EaD surgiu bem antes da geração Z. Todavia, foi nessa geração que ela se alavancou para atender à pressa que caracteriza os jovens globalizados e tecnológicos. Será que pais e educadores estão preparados para dar respostas adequadas às necessidades desse público infanto-juvenil?