Como diz o respeitável professor e educador Mário Cortella: " Só é um bom ensinante quem é um bom aprendente. Quem não conseguir ser um aprendente, nunca conseguirá ser um bom ensinante".
Nesse contexto, é preciso ter "humildade pedagógica, isto é, a capacidade de saber que não sei tudo e ninguém o sabe".
Antes de conhecer a metodologia EAD, tinha um olhar muito limitado e preconceituoso sobre essa forma de aprendizagem. Essa percepção começou a mudar quando decidi fazer um curso preparatório para o exame da OAB, com aulas gravadas e transmitidas pela escola LFG (que agora também faz parte do grupo Anhanguera). Foi uma experiência rica e considerei o curso com uma qualidade de ensino excelente, tanto em conteúdo como na didática dos professores especialistas.
Agora, após iniciar a pós-graduação de EAD, o desafio de aprendizagem da disciplina "A Educação a Distância no Brasil e no Mundo" revolucionou os meus horizontes nesse segmento educacional. Através da atividade proposta, abriu-se um universo de recursos e oportunidades no processo de aprendizagem.
Conforme a proposta, li o material das aulas, visitei alguns blogs e também fiz o meu. Visitei vários blogs e postei comentários em alguns, dentre os quais destaco:
- http://profedsonamorim.blogspot.com/
- http://www.pensandosobreead.blogspot.com/
- http://difusaototal.blogspot.com/
- http://eaduniversoadesvendar.blogspot.com/
- http://danieducacaoadistancia.blogspot.com
- http://www.educacaoadistancia.blog.br/professor-ainda-ve-o-computador-como-intruso-na-sala-de-aula
A proposta de seguir os blogs foi ótima, pois participar dos blogs com tema afins recuperou e aprofundou conceitos e conteúdos trabalhados nas aulas e materiais disponíveis pelo professor.
A seguir, destaco os conteúdos mais significativos durante essa trajetória de intenso aprender:
- As pedagogias para a EAD (behaviorismo-cognitivismo; socioconstrutivismo e conectivismo) e as suas respectivas analogias com o fordismo; pós-fordismo e neofordismo;
- O papel do atores da EAD - houve muita discussão sobre o papel dos alunos, professores e tutores, mas não podemos nos esquecer dos outros atores (os desenvolvedores de ferramentas, designers instrucionais; coordenadores etc)
- O prof. João Mattar aborda a extinção da SEED (Secretaria de Educação a Distância) e através do blog do prof. Hamilton (difusaototal.blogspot.com) tive contato com os Referenciais de Qualidade para Educação a Distância criado por essa Secretaria. Considero esse material muito importante para um parâmetro de qualidade da EAD. Infelizmente, ele não tem força de lei.
- As universidades abertas e os cursos livres em EAD também enriqueceram muito o conteúdo. O professor Mattar indica o Portal Educação e foi maravilhoso conhecer um serviço tão sério e comprometido com a multiplicação do saber com qualidade.
- O fórum de debates com a tutora também auxiliou muito. Interessante que não cheguei a postar um comentário meu com a tutora, porque não senti necessidade. As minhas dúvidas foram sanadas tão só pela consulta do fórum.
- Também foi importantíssimo conhecer as novas linguagens EAD: plataformas de EAD; Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); TIC’s; Ambiente Transacional, entre outros.
- Os comentários e questionamentos do prof. Edson Amorim também agregaram para a minha visão de EAD no mundo e no Brasil, além dos textos da disciplina.
Foram tantos aprendizados, mas deixo registrado aqui apenas alguns itens que muito contribuíram para esse processo de aprendizagem ainda incipiente.
Por fim, considero que a quebra de paradigmas é nosso grande desafio na questão da EAD. A capacidade do ser humano é ilimitada, mas ainda há um universo a se desvendar. É preciso romper as barreiras dos pré conceitos para construir um novo paradigma educacional. A trajetória é longa e desafiadora. Felizmente, nós já a iniciamos!
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